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O corpo como armadura

  • Christiane Zapelini
  • 21 de fev. de 2014
  • 1 min de leitura

Ao longo da nossa história, vamos criando uma série de mecanismos de defesa, tanto nos sentimentos, nos pensamentos, na forma de se relacionar e consequentemente no corpo. Padrões enraizados e rígidos trazem bloqueios somáticos, assim como situações traumáticas ou ameaçadoras à mente enviam impulsos emocionais a musculatura. Os músculos se enrijecem e bloqueiam o fluxo de energia vital do corpo.

Todos os pensamentos e emoções são registradas e enviam mensagens de relaxamento ou tensão ao nosso corpo. Quando não é seguro expressar nossas necessidades no mundo criamos couraças, legítimas armaduras inconscientes para nos defender ( dos nossos próprios sentimentos e pensamentos em relação ao outro e ao mundo). Um bloqueio de energia define que não foi seguro experimentar a sensibilidade, os sentimentos ou a vivacidade.

A armadura do corpo representa uma incapacidade de estar presente no corpo. Uma incapacidade de sentir, respirar e viver em plenitude. De confiar, entregar e doar. O corpo se torna rígido, a caixa torácica se expande e endurece,perde elasticidade.Há bloqueio da respiração no padrão inspiratório, como se não pudesse expirar completamente ( relaxar). A cervical é tensa pelo excesso de controle, os joelhos sofrem pela falta de flexibilidade e pelo orgulho.

Trabalhar o corpo de uma forma consciente percebendo onde estão as nossas limitações e bloqueios e porque estão ali, é um meio eficaz de lidar com a quebra da rigidez. Estar presente e consciente no corpo, libera bloqueios e resistências propiciando a restauração da energia e da saúde.


 
 
 

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